.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

A tempestade dessa noite...


Bastou uma mudança de tempo e tudo aconteceu na cidade. Campos hoje amanheceu no caos. Caos de trânsito e de acidentes naturais. Quem mora do outro lado do rio, em Guarus, e precisou sair mais cedo para trabalhar deve ter ficado assustado com a quantidade de ruas alagadas que ocasionaram inúmeros engarrafamentos ao redor das pontes. Basta dizer que, para vir de lá para cá, o campista – de Guarus -, está levando mais de 45 minutos para chegar em Campos.
Nas proximidades do Hospital Ferreira Machado, onde tirei essa foto, o engarrafamento de veículos foi causado pelo excesso de chuvas na rua Espírito Santo, principal via de acesso à Rodovia do Contorno, e assim sucessivamente outras ruas como a Teixeira de Melo, Flamínio Caldas, etc, estão completamente alagadas.
Para chegar à faculdade o motorista da van, foi obrigado a entrar cinco ruas depois do colégio 29 de Maio para então voltar até a faculdade e me deixar na esquina, porque algumas ruas do Parque Universitário são baixas e quando chove os alagamentos são iminentes.
Além de tudo isso, uma parte do centro da cidade, ficou às escuras boa parte da manhã. Principalmente no local onde estão localizadas duas emissoras de rádio, no edifício da Associação Comercial e Industrial de Campos, e o que vi ao passar por trás do edifício era uma balbúrdia de pessoas no saguão do edifício querendo subir para trabalhar, e não sei como eles se viraram principalmente o meu amigo João de Oliveira que normalmente chega à emissora em cima da hora, e certamente foi obrigado a subir os 16 andares de escada do prédio. Mas será que os convidados dele fizeram isso? Só vou saber depois de assistir a reprise do programa dele
Entretanto lembro que algumas semanas atrás publiquei aqui mesmo nesse jornal, que Campos é uma cidade privilegiada. Por ter sido a primeira da América a ter luz elétrica, basta um ventinho mais forte e a luz se apaga com medo. Por outro lado como a cidade fica numa planície ela fica sujeita a todo o tipo de variação climática que ocorre nessa região do Atlântico, até porque o Cabo de São Tomé, e Campos estão localizados em uma área privilegiada no Brasil e assim toda frente fria vindo do sul do país causa estragos e transtornos à nossa região.
Não sei até quando essa mudança climática continuará na região. Mas diante dos comentários em relação à ventania que passou pela cidade nessa madrugada, acredito que muita coisa ainda irá acontecer.
Como o prefeito em exercício ainda está implantando algumas mudanças na cidade, espero que ele providencie medidas urgentes para dar ao campista a tranqüilidade que ele merece numa cidade onde qualquer chuvinha deixa a cidade alagada e às escuras. Lembro perfeitamente que no início do ano passado quando Campos sofreu com a enchente e a queda de um vão da ponte General Dutra, Roberto Henriques, que ocupava o posto de vice-prefeito, brigado com Mocaiber, e sem gabinete foi às ruas e viu a situação da cidade. Agora ele tem a faca, o queijo e a caneta na mão, e o campista deseja que ele tome as medidas cabíveis para contornar a situação e resolver de uma vez por todas com os problemas que Campos vem passando. É aguardar para ver.

* O autor é Bacharel em Comunicação Social com especialização em Jornalismo pela Faculdade de Filosofia de Campos.

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home