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segunda-feira, 14 de abril de 2008

O que é ético, diante do capitalismo?

Meus amigos, diante dos inúmeros afazeres durante a semana, muitas vezes não tenho tido mais tempo de postar meus artigos da quinta para a sexta-feira. Curiosamente na semana passada, acabei postando dois artigos, e agora, infelizmente atraso o envio de novo artigo, mas também, diante das circunstâncias, tenho visto que essa demora me dá subsídios para escrever e avaliar o que deverei publicar/postar para vocês.
Na segunda-feira passada, vi com surpresa a manchete do jornal Folha da Manhã nas bancas “Não serei pautado por rádio”, e abaixo dela uma enorme foto do prefeito em exercício Roberto Henriques abrindo os braços em direção ao ex-prefeito Arnaldo Vianna. Certamente o leitor menos atento e menos crítico, não percebeu que a foto em evidência relacionava-se a uma outra situação, ocorrida na tradicional feijoada do jornal Folha da Manhã e não imagino se esse jornal serviu de mote para uma discussão em sala de aula do curso de comunicação social da faculdade onde conclui meu curso de Bacharelado.
Sinceramente, e reportando-me a uma antiga frase do ex-governador Anthony Garotinho Matheus, a Folha, “dança conforme o verbo e a verba”, e agora essa briga com o jornal O Diário, passou a ser uma briga acirrada e a Folha para não perder a “sua credibilidade”, já um tanto abalada – e só ela que não sabe disso -, resolve colocar escancaradamente aquilo que já vinha fazendo há muito tempo e às escondidas ou nas linguagens subliminares.
A marca do que ficou é clara, e a Folha veio mostrar que diante dos fatos acha que para acabar com o “lar-doce-lar” do Garotinho e sua tropa, a melhor coisa que ela faz é criar intriga para abalar os alicerces e a estrutura do PMDB-Garotinho em Campos.
Por outro lado, só me resta lembrar aos leitores que até ontem, o atual prefeito em exercício, Roberto Henriques, era um crítico ferrenho do ex-prefeito até o dia em que ele, Arnaldo Vianna, resolveu chamar Roberto Henriques para ocupar um posto na prefeitura. E o discurso feroz, virou gabolice, de um puxa-saco.
Acredito que o município de Campos vive maus momentos políticos e não vejo ainda luz nessa treva, porque os políticos atuais não são coerentes com seus discursos, não vestem a camisa e não possuem amor e caráter pelo que dizem de outrem. Até porque Roberto Henriques há poucos meses atrás estava apagado, esquecido e isolado políticamente até o dia em que recebeu o convite de Garotinho para migrar para o PMDB e somar forças com ele.
Agora só espero o momento em que Roberto Henriques fará com Garotinho, o mesmo que outros vice-prefeitos quando assumiram o posto maior já fizeram, “dar um chute no saco de quem o criou”, nesse caso Garotinho. Devolvendo a este, as humilhações que ele, Roberto Henriques passou em um passado não tão distante assim.
Quanto à Folha, fica a pergunta, quando ela será realmente ética diante dos fatos, já que a sua linha editorial é toda eivada de vícios e da ganância atroz por causa do vil metal?

* O autor é Bacharel em Comunicação Social com especialização em Jornalismo, pela Fafic – Faculdade de Filosofia de Campos.

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